'A primeira onda foi envelhecer; a segunda é envelhecer bem', diz economista

  • 09/05/2024
(Foto: Reprodução)
Andrew Scott, professor da London Business School, afirma que longevidade e mudanças climáticas deveriam ser prioridades de todos os governos. O livro “A vida de 100 anos: vivendo e trabalhando na era da longevidade”, escrito em parceria com Lynda Gratton, alçou o economista Andrew Scott, professor da London Business School, ao posto de best-seller: lançado em 2016 e traduzido em 16 línguas, vendeu um milhão de exemplares. Também o transformou numa das maiores referências sobre o tema. Ele revisita o assunto em sua mais recente obra, “The longevity imperative: building a better society for healthier, longer lifes” (“O imperativo da longevidade: construindo uma sociedade melhor para vidas mais longas e saudáveis”), focando na necessidade de dar novo rumo às políticas públicas: Andrew Scott, professor da London Business School, acaba de lançar “The longevity imperative: building a better society for healthier, longer lifes” Divulgação “A primeira onda foi envelhecer; a segunda é envelhecer bem, com saúde e um propósito. Mudamos a existência humana, esse cenário nunca existiu antes, e não podemos considerar que uma sociedade que está envelhecendo é um problema. É preciso enxergar o caminho como o de uma sociedade longeva, não apenas envelhecida. Em vez de pensar no fim da vida, a verdade é que temos muito mais tempo para viver”. O professor diz que sua família ilustra as mudanças demográficas que o mundo vem atravessando. Seu irmão gêmeo morreu dias depois de nascer, em 1965, quando o Reino Unido enfrentava altas taxas de mortalidade infantil. Lembra que o tetravô, que nasceu em 1825, morreu aos 51 anos; seu pai, com 77. Por isso alerta para a urgência de as diretrizes governamentais serem repensadas: “Como todos sabem que chove muito em Londres, uso uma imagem simples: se as chances de chover são de 11%, posso nem sair com o guarda-chuva; mas, se são de 70%, levo o guarda-chuva e uma capa. Políticas públicas voltadas para as mudanças climáticas e a longevidade são prioridade. No entanto, ainda encaramos a velhice como uma frase medicalizada, de fragilidade, e subestimamos os velhos”. Viver mais significa produzir por mais tempo, o que só reforça a importância de os governos se mobilizarem para garantir acesso à educação contínua e a oportunidades para a mão de obra sênior: “As pessoas já se perguntam se têm saúde e as habilidades necessárias para continuar, mas devemos ir além e pensar na criação de empregos para esse grupo. Houve um crescimento extraordinário de trabalhadores acima dos 55 anos, agora isso tem que ser planejado para ser estendidos aos longevos”. Veja também: VÍDEO: especialista dá dicas de como envelhecer com saúde Especialista dá dicas de como envelhecer com saúde

FONTE: https://g1.globo.com/bemestar/blog/longevidade-modo-de-usar/post/2024/05/09/a-primeira-onda-foi-envelhecer-a-segunda-e-envelhecer-bem-diz-economista.ghtml


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