Homem acusado de matar professor é condenado a 13 anos de prisão em Feira de Santana
10/07/2025
(Foto: Reprodução) Corpo da vítima foi encontrado nu, com uma lesão na cabeça, nos fundos de uma construção. Clodoaldo Souto, acusado de matar professor, é condenado a 13 anos de prisão após julgamento
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O homem acusado de matar o professor de geografia José Eduardo Menezes, em Feira de Santana, segunda maior cidade da Bahia, foi condenado a 13 anos e 2 meses de prisão, além de 20 dias-multa, em regime fechado. O julgamento aconteceu na quarta-feira (9), no Fórum Desembargador Filinto Bastos, e terminou na madrugada desta quinta-feira (10), por volta de 0h03.
Durante todo o dia, nove testemunhas foram ouvidas no plenário do Tribunal do Júri. O réu, identificado como Clodoaldo Souto, preso na cidade de Juazeirinho, na Paraíba, participou do julgamento por videoconferência, conforme autorização da juíza responsável pelo caso, Márcia Simões.
Clodoaldo foi denunciado pelo Ministério Público (MP) pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Quase um ano após professor ser achado morto na BA, suspeito do crime segue foragido; homem tinha relacionamento com a vítima
Professor José Eduardo foi encontrado morto em Feira de Santana, na Bahia
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A investigação da Polícia Civil apontou que José Eduardo era professor de geografia no distrito de Jaguara, na zona rural de Feira de Santana. Ele desapareceu em outubro de 2021. Dois dias depois, o corpo dele foi encontrado nu, com uma lesão na cabeça, nos fundos de uma construção no bairro Jardim Cruzeiro.
Após o crime, Clodoaldo fugiu. Ele foi encontrado três anos depois, em 2024, no município de Santa Luzia, na Paraíba, onde passou a cumprir prisão preventiva enquanto aguardava julgamento. A partir da condenação, ele seguirá preso em Juazeirinho, onde já está custodiado.
Durante o julgamento, Clodoaldo negou que tivesse um relacionamento amoroso com a vítima e afirmou que vinha sofrendo assédio sexual por parte do professor. Segundo o réu, no dia do crime, José Eduardo teria invadido o local onde ele trabalhava, o agredido verbalmente e prometido se vingar por ter sido rejeitado.
Ainda de acordo com o acusado, no dia do crime, José Eduardo teria invadido o local onde ele trabalhava, o ameaçado verbalmente e prometido se vingar por ter sido rejeitado. Ele também informou que não teve intenção de matar o professor com o golpe que desferiu em sua cabeça, e negou ter enterrado o corpo nos fundos do imóvel onde prestava serviços.
A irmã da vítima, Maria José, acompanhou todo o julgamento e contestou os depoimentos prestados.
“Quem conhece Eduardo sabe que ele era de paz. Fiquei muito sentida, pois observei que foram chamadas mais testemunhas de defesa do que pessoas próximas do meu irmão”, disse Maria.
Maria José também afirmou que o relacionamento entre o irmão e o réu era, no máximo, esporádico. segundo ela, não havia um envolvimento amoroso contínuo.
A pena foi fixada em regime fechado, e o réu permanece à disposição da Justiça.
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